BORBOLETAS
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
HOJE TIREI A MASCARA
Sair
na rua
Fui
o riso
Sentir-me
menina
Fui
flor
Resgatei
do céu
Sua
linda cor...
Fui
passarinho
Que
sai do ninho
Abri
minhas asas
Voei...
Fui
à alegria
Sair
da rotina
Falei
bobagem
Encontrei
amigos
Guardei
na bagagem...
Esqueci
o real
Curtir
a fantasia
Fui
arco-íris
Que
na serenidade
Traz
a magia...
Fui
o encanto
Sentei
na praça
Tomei
sorvete
Lambuzei-me...
FAMÍLIA
Tem gente
que acha
Que é
só pai, mãe
Irmão
avó e avô
Mas família
é amor
É aconchego
e calor...
Família tem amigos
Tem folia
e tem alegria
É feita
de graça
Tem brincadeiras
Mas entre
irmãos
Tem muita
pirraça...
Família
é assim
Tudo
igual
Só
muda de endereço
Umas
bem amadas
Outras
desajustadas...
Mas aqui
nessa família
É amor
de mais da conta
Quem
concordar
Continua
nessa folia...
Irá
Rodrigues-29/08/2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
QUERO SER CRIANÇA
Tem gente grande linguaruda
Feito pescoço da girafa
Fala tanta bobagem
Criança não acha graça...
Tem gente tão perfumada
Parece flor se abrindo
Sem pressa dar um sorriso
Criança tem tudo isso...
Tem gente grande tão chata
Que nada de criança acha graça
Quero ser criança amada
Adulto não tá com nada...
A PRIMEIRA VIAGEM
O
trem para na estação
Um
passageiro sorridente
Com
olhar admirado
Entra
Senta
na primeira fila
Sacode-se
para espantar
Os
respingos de chuva
Olha
espantado
Quando
o trem faz uma curva...
Estica
o pescoço
Olha
na janela
Levanta-se
caminha
Remexe
na caixa
Pega
de dentro uma bolacha...
Estava
tão maravilhado
Que
não sabia se comia devagar
Ou
engolia sem mastigar...
Na
subida da colina
O
trem balançava
O
sono queria pegar
Mas
a ansiedade
Não
deixava cochilar...
E
o sono foi maior
Vencido
pelo cansaço
Adormece...
Horas
depois acorda
Assustado
grita:
-Que
raiva
Perdi
metade da viagem.
O
trem ficava vazio
Corre
calça o sapato
Pega
a bagagem
Coloca
nas costas
E
sai para uma nova viagem...
HISTÓRIA DA BICHARADA
Era
uma vez um gato que adora chuva era só ela cair ele subia no telhado e voltava
todo molhado, na volta encontrava um rato enchendo a pança no lixo da praça,
enquanto ali perto uma lagartixa vestida de maiô deita ao sol e se espicha.
No laguinho um sapo toma banho quando uma tartaruga sai da toca e o espanta
dizendo:
-
Seu nojento intrometido aqui não é seu lugar...
-
Ora, ora, sua cascuda eu sou o rei do lago é você que vem se meter onde não foi
chamada.
Mas
a tartaruga não se deu por vencida e atracou o sapo dando uma bela mordida, no
telhado da igrejinha o urubu já comemorava se bem sabia logo teria seu
banquete.
E
foi o que aconteceu o sapo se deu mal, o urubu que não é besta cuidou logo de ir
pegar o seu fresco almoço...
terça-feira, 27 de agosto de 2013
UM FILME NO CINEMA...
O sabiá
Foi ao cinema
Convidou a turma
toda
Só não levou a seriema...
No meio do filme
Apareceu o urubu
Vestido de terno
azul...
O sapo todo
empolgado
Sentou na primeira
fileira
Era o tempo todo
Penteando a cabeleira...
O gavião namorador
Queria toda a
atenção
Nem o filma olhava
Quem passava ele
beijava...
A CABRITA
Era uma vez
Uma cabrita toda metida se achava a melhor do curral e
pensava ser a rainha, pois todos os bodes brigavam por ela.
As amigas a invejavam e sempre a imitava deixando ainda mais atrevida. Uma bela tarde enquanto passeava nas campinas
viu um belo e garboso bode do outro lado da cerca, faceira começou a berrar
para chamar a atenção, mas o bode sabendo da sua fama cuidou logo de fugir das
trapalhadas da cabrita...
Mas ela não se dava por vencida e ficava ao pé da
cerca querendo ser notada...
O URSINHO...
Era um ursinho branco de peluche
Que andava ao dependuro no roupeiro
E quando preparava um suave duche
Olhou pra mim com seu olhar matreiro
Vestia jardineira azul marinho
Em seu sorrir alegre e sedutor
Parecia que dizia bem baixinho
- Bom dia, como está, meu bom senhor
Fique ali parado à sua frente
E coisas tais passaram-me p’la mente
Que quase apeteceu deita-lo ao chão
E o urso de peluche ali, franzino,
Olhava para mim com tal carinho
Que quase me partia o coração!
José Sepúlveda"
O REI..
Era uma vez um rei que queria ir
pescar. Ele chamou o seu meteorologista e pediu-lhe a previsão do tempo para as
próximas horas. Este lhe assegurou que não iria chover. A noiva do monarca
vivia perto de aonde ele iria, e colocou sua roupa mais elegante para
acompanhá-lo. No caminho, ele encontrou um camponês montando seu burro que viu
o rei e disse: - Majestade, é melhor o senhor regressar ao palácio porque vai
chover muito. O rei ficou pensativo: - eu tenho um meteorologista, muito bem
pago, que me disse o contrário. Vou seguir em
frente. E assim fez. Choveu torrencialmente. O rei ficou encharcado e a noiva
riu-se dele ao vê-lo naquele estado. Furioso o rei voltou para o palácio e
despediu o meteorologista. Ele convocou o camponês e ofereceu-lhe emprego. O camponês
disse: - senhor, eu não entendo nada disso, mas se as orelhas do meu burro
ficam caídas, significa que vai chover. Então o rei contratou o burro. Assim
começou o costume de contratar burros, que desde então têm as posições mais bem
pagas nos governos...
CARLOS BATISTA
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
SALADA DE FRUTAS
Vou logo me apresenta
Sou do grupo das vermelhas
Morango
Maçã
Melancia
Amora
E framboesa...
Sou das verdinhas
Frutinhas inteligentes
Uvas
Carambolas
Peras
E graviolas...
Sou das amarelinhas
Bonitinhas sorridentes
A banana que delicia
Mamão
Melão
Manga
Que tentação...
Junta todas
As pretinhas
Jabuticabas
O espinhento abacaxi
É só fazer a salada
E só convidar
Para se deliciar...
A LAGARTIXA E A MOSCA
Toda
atrevida deita no sol se espicha, pega a mosquinha que despercebida estira a
língua engole... A lagartixa satisfeita deita se espreguiça, mas a mosquinha
que não é nada boba, espera a devoradora dormir e logo que ouve roncar sai pela garganta voando apavorada se sacode e
vai embora, numa folha ali perto para cansada se sacode e fica a observar, logo
a lagartixa acorda espreguiça. – que fome... Exclama alisando a barriga. Mas ao
ouvir as gargalhadas vira e depara com a mosquinha que se livrou, a lagartixa
revoltada corre querendo pegar, mas a mosquinha esperta voa para longe e deixa
a lagartixa de olhos espantados e boca aberta... Ser devorada nunca mais...
Moral
da historia não menospreze a inteligência do outro...
MANHÃ DE SOL...
O garoto
andava
Pela rua
agitada
Seguia
tranquilo
A caminho
da escola...
Manha de
sol
Brisa
suave
Muda de
rumo
Na beira
do mar
Resolve
ficar...
Num mar
azul assim
Chinelo
na mão
Mochila
no canto
Anda
tranquilo
Na areia
sem fim...
Água de
coco
Bem
geladinha
Sereno
acenou
Para o
sufista que avistou
Sorriu
gritou...
A COBRA E O RATO
Moravam no mesmo buraco nunca
se entendia e a cobra por mais que sentisse vontade de comer lembrava de que o conhecia desde muito
pequenino ainda vermelhinho sem pelo. Mas volta e meios estavam os dois
brigando depois de dias sem se falarem resolveram fazer as pazes, pois iria a
uma festa na floresta e melhor serem amigos que inimigos.
- Não quero mais brigar com você
seu orelhudo metido- disse a cobra.
- A floresta é linda vivemos
aqui nessa casinha é tolice ficar brigando o tempo todo melhor ser amigos.
- Eu também fico cansado toda
vez que você ameaça me comer,
- Prometo, mas tem tantos por
ai assim igual a você como saber.
- É muito fácil sempre que
encontrar outro rato por ai diga a palavra chave assim se não souber responder
saberá que não sou eu.
-E como vou saber qual
palavra chave? – perguntou a cobra.
- é só perguntar e ai
camarada vai para nosso buraco? – se eu te acompanhar saberá.. Se sair correndo
vai ver que se trata de outro ai amiga é só se deliciar...
- Está feito! – concluiu a
cobra.
Dias depois indo à procura de
alimentos a cobra encontra um ratinho dormindo para ao seu lado olha gulosa esquece a palavra chave e agora ataca
ou sai a procura de outro alimento. Lambeu a língua diante daquele ratinho
gordo um belo banquete, mas palavra era palavra e não iria devorar seu amigo,
regressou triste para seu buraco morrendo de fome, mas com a lealdade de sua
amizade.
Moral da história: a amizade
vale muito.
sábado, 24 de agosto de 2013
MEU NETO LINDO...
JUNIOR
Hoje é teu aniversário
Puxa! Sabe que comprei
Um castelo de sonhos
Aquele que te falei...
Feito todo ele
Com pedacinhos do meu amor
Janelinhas de felicidades
Até o telhado
Fiz de toda cor...
Resgatei do arco-íris
Milhares de algodão doce
Achei até brigadeiro
Só para te ver feliz...
Hoje faz oito anos
Que Deus te trouxe ao mundo
E sabe que me apaixonei
Assim que te avistei...
Parabéns!
Hoje é a tua festinha
Com certeza estarei lá
Para poder te abraçar...
Felicidades júnior!
Beijinhos da vó que te ama de paixão...
Hoje é teu aniversário
Puxa! Sabe que comprei
Um castelo de sonhos
Aquele que te falei...
Feito todo ele
Com pedacinhos do meu amor
Janelinhas de felicidades
Até o telhado
Fiz de toda cor...
Resgatei do arco-íris
Milhares de algodão doce
Achei até brigadeiro
Só para te ver feliz...
Hoje faz oito anos
Que Deus te trouxe ao mundo
E sabe que me apaixonei
Assim que te avistei...
Parabéns!
Hoje é a tua festinha
Com certeza estarei lá
Para poder te abraçar...
Felicidades júnior!
Beijinhos da vó que te ama de paixão...
O GATO E O PINTO
Um gatinho que cuidava de um pintinho amarelinho que havia
ficado sozinho, só ele vingou de dez ovos chocados, e o gato Mimi cuidou logo
de adotar, dormia agarradinho e não deixava que ninguém o pegasse.
Aonde o pintinho ia, lá estava o gato, às vezes andava com
ele nas costas. Um dia houve uma festa na casa Mimi se descuidou e o pintinho
saiu sozinho no meio do povo, Mimi apavorado andava miava muitos não entendiam
e o medo do gato crescia, e se alguém pisasse no pintinho?
Estava triste e de repente
lá estava o pintinho andando sozinho na varanda.
- olha aqui seu pingo de gente, nunca mais saia sozinho, e
se fosse pisado uma hora dessa era um farelo no solado de algum sapato..
- O pinto ouviu tudo calado e prometeu nunca mais sair da
proteção do seu amigo.
E assim voltaram para o quarto e dormiram abraçadinho como
faziam todas as noites...
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
FOLCLORE BRASILEIRO
Quem não gosta de ouvir
Historinhas para dormir
De príncipe ou assombração
Avivando a imaginação...
Quem não gosta de canções
Das lendas encantadas
Que nos leva a voar
Nas historinhas
contadas...
Os habitantes das matas
Meia noite sai de lá
E vira aquela agonia
Querendo amedrontar...
O curupira
Menino calado
Faz medo vai embora
Usa os pés trocados...
A Iara mãe d’água
Linda e loira sereia
Seu canto estridente
Encanta muita gente...
E o Saci Pererê
Simpático negrinho
Magrelo que dó
Anda de uma perna só...
BRINQUEDO TEM SUA HISTÓRIA...
Na cidade da Aninha
Tem uma ruazinha
Toda feita de brinquedo...
A criançada se apaixona
Toda vez que chega lá
É um chora, chora
Na hora de voltar...
A criançada fica encantada
Com cada historia contada
Que brinquedo tem vida
Que brinquedo quer
morada...
Uns esculpidos de madeira
Outros de pedra e argila
Até cavalinho
Feito de perna de
cadeira...
Até de farrapo se faz
As mais delicadas bonecas
Cheias de panos velhos
Com cabelos amarelos...
A DANÇA NA HORTA
Uma a uma elas desfilam
No meio da noite
Na manha ficam quietinhas
Meninas assentadinhas...
E começa a beterraba
Toda vestida de roxo
Laçarote vermelho
Prendendo o cabelo...
E vem o repolho
Saia de babado
Sandália de salto
Cabelo trançado...
E o tomate vermelho
De boca carnuda
Olhar profundo...
E logo vem a moçada
Agitando a garotada
Cenoura a menina loira
O nabo meio atrapalhado...
E o quiabo
Magrelo
Nem calça chinelo... quinta-feira, 22 de agosto de 2013
É PRIMAVERA!
Um alvoroço sem igual
Curvam-se as flores
Saúdam o Sol
Tudo é vida
Tudo são cores...
Revoam borboletas
De cores suaves
Que sugam
E bailam...
Revestem-se os jardins
De lírios perfumados
Azaleias todas floridas
Acácia as mais preferidas...
Caem em cachos
De árvores frondosas
Nas cores amarelas
Lindas e singelas...
Atraem abelhas
Amigas fiel
Que sugam
Em busca do mel...
E surge o Sol primaveril
Corteja as manhãs
Torna a vida colorida
Feito arco-íris
É a primavera querida...
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